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Sony vende a divisão de computadores e notebooks VAIO

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Ainda realinhando os rumos depois de cinco anos no prejuízo, a Sony decidiu vender sua divisão de notebooks e computadores VAIO para o Japan Industrial Partners (JIP). A razão da venda é um velho conhecido desta indústria: a estagnação (e muitas vezes retração) do mercado de computadores.

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Mesmo a modernização da linha, com a introdução de modelos híbridos, não foi o suficiente para torná-la atrativa 

A japonesa deve finalizar a venda até o final de março deste ano, e pretende focar seus esforços em produtos da “Era pós-PC” (leia-se smartphones e tablets). A decisão faz sentido, principalmente porque a divisão de celulares inteligentes, que se tornou exclusiva da Sony após a compra da parte da Ericsson no negócio, vem sendo uma das principais fontes de renda da empresa, junto com sua divisão de jogos, a Playstation.

A linha VAIO era conhecida principalmente por seu design diferenciado, algo que ganhou a atenção até mesmo de Steve Jobs: o co-fundador da Apple chegou a fazer contato com a empresa japonesa para fabricação de notebooks VAIO com o sistema Mac OS, saindo inclusive da própria lógica de mercado da Apple de fabricar tanto o hardware quanto o software de seus produtos.

A venda será uma notícia ruim para 5.000 funcionários da Sony, da área de VAIO, que perderão seus empregos. Deste, 1.500 estão situados no Japão e os demais distribuídos nos diversos países de atuação desta linha de computadores. A JIP já afirmou que irá “honrar a garantia” dos produtos adquiridos recentemente.

Com os relatórios fiscais do último trimestre do ano passado sendo divulgados por muitas empresas, aparentemente está aberta a temporada de compras e vendas da indústria tecnológica. Nos últimos dias a Lenovo comprou a divisão de servidores da IBM e a Motorola, enquanto a Toshiba finalizou a compra da OCZ.

Para a Sony, a venda desta divisão pouco lucrativa auxilia a empresa a focar em áreas mais rentáveis. Outra divisão que pode passar pela “degola” é a de televisores, que segundo planejamento pode virar uma empresa autônoma até junho de 2014.

Fonte:  Adrenaline

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