Quem compra smartphone no exterior e não libera uso no Brasil também corre risco
Chegou o grande dia. Na segunda-feira (17/03) começa a valer o Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos (Siga), apresentado ao mercado brasileiro em 2012. Se você não sabe do que se trata, o momento é agora: o projeto, comandado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), consiste em impedir que dispositivos móveis piratas, contrabandeados ou comprados no exterior sem autorização continuem funcionando livremente no Brasil.
Até setembro deste ano, o Siga vai criar um banco de dados sobre os dispositivos que são usados aqui no país. Neste meio tempo, os aparelhos não serão desligados. Posteriormente a este prazo, as atitudes serão tomadas.
O principal objetivo do projeto – que tem custos totais de R$ 10 milhões patrocinadoras pelas operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi – é impedir que produtos não liberados pela Anatel sejam utilizados por aqui. O objetivo é primar pela segurança das pessoas: segundo a agência, em especial produtos pirateados podem comprometer a segurança do usuário, por emitirem radiação acima do permitido e, em alguns casos, até mesmo explodir. Além disso, o Siga promete melhora nos serviços de voz e dados, já que estes gadgets, por não terem configuração adequada, impactam diretamente na rede brasileira, que fica com ruídos e problemas de comunicação.
Vale citar que todo e qualquer eletrônico que use um chip e acesse a rede de dados móveis de uma dessas empresas poderá ser bloqueado. Assim, mais do que smartphones, tablets e até máquinas de cartão de débito e crédito podem ser desativados.
Equipamentos originais que tenham sido importados ou adquiridos no exterior e que não tenham os devidos certificados da Anatel também podem entrar nesse balaio. No site da agência é possível consultar quais são os modelos homologados e habilitados a funcionar no Brasil. Veja aqui.
Fonte: MobileXpert
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