Redator: Pablo Phernando

O formato MP3 que estamos acostumados ter em nossos dispositivos de áudio, computadores e quaisquer outro player, ganhou um concorrente de peso para brigar frente a frente e, que, vem caindo no gosto dos apreciadores de um áudio limpo e totalmente sem perdas de qualidade de som.

O arquivo FLAC (acrônimo de Free Lossless Audio Codec/Compressor Gratuito de áudio sem perda de Qualidade), criado por Josh Coalson (da Xiph.Org), que incorporou no ano 2000 esse arquivo na fundação, é totalmente livre, de código aberto e pode comprimir um CD em até 50%, contra o MP3, que tem uma compressão de até 80%. Isso garante a excelente qualidade sem perdas do som que não remove nenhuma informação do fluxo de áudio. Um álbum baixado, por exemplo, tem cerca de 300MB, 400MB ou até mais; o MP3 possui muito menos, um álbum de 320k, cerca de 140MB. Cada arquivo Flac também pode variar, 20MB, 30MB contra os 8MB, 12MB do concorrente.

Comparado ao formato WAV, em qualidade, a compensação é ainda melhor, já que o tamanho do arquivo não fica tão grande quanto ao concorrente, que não caiu no gosto do público por essa causa, o que leva ainda mais vantagem, pois torna-se ideal para armazenamento. Além disso aceita MetaBase ou Tags, que são rótulos para armazenar informações da música, coisa que o WAV não suporta.

Quem deseja manter sua coleção de áudio, ripando CDs, pode optar por esse modo. O MP3 não garante toda a qualidade e informações como o FLAC – optando também pelo opcional CUE, que garante informações das tracks, ordem, capa e todas as demais informações gravadas no arquivo. O Flac Ripper é uma ótima opção de software para manter informações de quem gosta de ripar seus CDs.

Com esse ganho do público agregando cada vez mais, alguns players de peso já tocam o FLAC como o Media Go, Foobar, Windows Media Players e iTunes*, alguns com a necessidade de plug-ins de terceiros. Também conta com softwares para a conversão do Flac para MP3, AAC etc – não tem necessidade fazer isso já que o áudio é melhor -, claro que para conferir sua qualidade sonora é necessária ter uma boa saída de som, como um subwoofer.

O que mais nos agrada é um áudio de qualidade e, então, quem não conhece, é bom fazer o “teste do ouvido” para tirar suas próprias conclusões sobre esse formato, que não perde em nada para seu principal concorrente e, que tem de tudo para ser o novo preferencial dos amantes de música.